quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Luanda-Nairobi: ponto de situação no final de 2010


Da chegada ao Quénia guardo a recordação das savanas a perder de vista. A estrada, com alguns troços de terra batida, atravessa pequenas vilas onde se vêem dezenas de Masai. As cores dos panos, onde domina o vermelho, é impressionante. Aqui, como no norte da Tanzânia, sinto-me na África da savana, dos animais selvagens e das tribos coloridas.

Ficarei algum tempo no Quénia. Talvez até ao final do mês de Janeiro. Há tanto para ver. Enquanto esperava que a mota saísse de mais uma revisão, visitei Masai-Mara. Irei agora, visitar alguns dos lagos que existem na parte central do país e de seguida, depois da passagem de ano, irei até à costa (Mombassa-Lamu). Afinal de contas só voltarei a ver o mar quando regressar a Angola. Até lá são os lagos, os grandes lagos, que vão ser uma paisagem constante durante a segunda parte da minha viagem.

Não costumo pensar muito no que me falta para chegar a casa. Até aqui os vistos têm sido fáceis de obter, o Carnet não é imprescindível e tudo vai correndo bem. Pouca chuva, pouca lama, pouca areia e poucas quedas. A partir daqui irá ser mais exigente.

Depois dos quase 18.000 quilómetros que fiz desde Luanda aguarda-me mais uns largos milhares até Angola e depois...até Portugal. Vamos ver, um passo de cada vez.

Aqui está a lista dos países que tenciono atravessar desde o Quénia até casa.

Uganda-Ruanda-Burundi-Zâmbia-Malawi-Zimbábue-Botswana-Namíbia-Angola-RDC-Congo Brazzaville-Gabão-Camarões-Nigéria-Benim-Níger-Mali-Senegal-Mauritânia-Sara Ocidental-Marrocos-Espanha-Portugal

Por agora penso no Quénia.

Beijos e abraços e um ano de 2011 muito feliz para todos.
 

 Esta foi a rota Luanda-Nairobi (17.500km)


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