O Malawi foi visto nas calmas, não por opção mas porque algo se passava com a embraiagem da mota.
Não ultrapassando a aborrecida velocidade de 40km/h, cheguei já sem luz a uma pequena povoação de nome Karonga onde acabei por passar a noite. A chuva resolveu aparecer e foi debaixo de uma torrencial que encontrei um hotel junto ao Lago Malawi, no qual me alojei, acabando só por ver o lago na manhã seguinte.
Auto-retrato depois do meu primeiro duche em vários dias com direito a vestir uma camisa (a única que trago na bagagem) para comemorar o momento na companhia de, claro está, uma cerveja gelada
Só no dia seguinte pude finalmente ver o Lago Malawi
O Lago Niassa, rebaptizado após a independência do país por Lago Malawi, é o grande símbolo geográfico do país, sendo o terceiro lago mais extenso de África, ocupando uma área de aproximadamente 31.000km2.
No século XVII esta região era dominada apenas por uma tribo nativa que mantinha uma aliança com os mercadores portugueses mas em 1700 o império foi dividido e repartido por diferentes tribos.
Porém o primeiro contacto significativo daquela região com o mundo europeu foi com a chegada de Dr. Livingstone à margem norte do lago em 1859 e com o estabelecimento de missões da igreja escocesa naquele local pouco depois.
No final do século XIX estabeleceu-se o Protectorado Britânico da África Central, transformado em 1907 no Protectorado de Niassalândia e em 1953 o governo britânico criou a Federação da Rodésia e Niassalândia, ou Federação Centro-Africana, que compreendia os territórios hoje referentes ao Malawi, Zâmbia, então Rodésia do Norte, e Zimbábue, então Rodésia do Sul.
Só em 1962, o governo britânico concordou em conceder à Niassalândia autonomia e em 1964 o Malawi tornou-se um membro inteiramente independente da Commonwealth.
Dois anos mais tarde, o país tornou-se uma república, ao mesmo tempo que Hastings Kamuzu Banda foi eleito presidente sob uma constituição que permitia a existência apenas de um partido, tendo perdido, alguns anos mais tarde, o título de presidente vitalício, o que abriu as portas à realização das primeiras eleições multipartidárias em 1994, cujos resultados deram uma vitória escassa ao principal partido da oposição, a Frente de União Democrática, liderado por Bakili Muluzi.
Embora politicamente estável encontrei um país mergulhado numa grave crise energética com escassez de gasolina/gasóleo, o que como podem imaginar se reflecte no preço de todos os produtos no próprio custo (escandaloso) daquele bem essencial; o preço da gasolina no Malawi é de quase 2 USD/Litro, mais de 3 vezes superior ao praticado em Angola, por exemplo, e bastante mais do que o que encontrei nos países vizinhos.
Precisava de ter um momento de descanso depois dos dias desgastantes na Tanzânia e decidi dirigir-me mais para sul até Nkhata Bay. Esta tranquila vila de pescadores, localizada junto do lago, sobre as verdejantes montanhas do Malawi, pareceu-me o local perfeito para recuperar do cansaço dos últimos dias e retemperar forças para mais uma etapa na viagem.
Ali, entre leituras e mergulhos nas águas mornas e doces do lago, a actividade do relaxe eleva-se a um outro nível.
Por apenas 4 USD é possível deixar a tenda a alguns metros do lago e gozar de luxos como casas-de-banho com água quente e restaurante com comida saborosa, assim como cerveja fresca.
Os dias foram tranquilamente preenchidos entre leitura, passeios em canoas tradicionais de onde via os locais pescarem e snorkeling nas transparentes e mornas águas entre milhares de peixes de todas as cores.
Aqui o tempo não custa a passar...
Jovens pescadores locais apanham os peixes que querem do riquíssimo Lago Malawi
Da tenda até ao local onde diariamente os pescadores apanhavam o seu sustento eram apenas umas braçadas
Também eu andava na pesca com uma canoa tradicional
E apanhei uns peixes (inhos)
Praias paradisíacas no Lago Malawi (aqui além de ser poder beber da sua água fresca também se pode lavar a roupa...)
Durante um passeio de barco o "comandante" mostra um peixe a uma das águias que se encontrava no local
Depois de chamar a águia pelo nome esta mergulha para uma refeição fácil...
O momento do "ataque"
A praticar mergulho: primeiro o mestre
Depois o "pateta"
No fim lá ganhei a coragem necessária e saltei de cabeça
O mestre no seu auto-intitulado: salto macaco...
Há sempre um cão por perto e este adorava andar de barco
Também há sempre um vendedor à espera de passar a perna ao turista. Este queria trocar os meus ténis por uma das "suas" pinturas... Continuei calçado, claro está.
Crianças bonitas e simpáticas numa aldeia junto ao Lago
O Lago Malawi é um autêntico aquário de água transparente e morna com milhares de peixes coloridos
Final de mais um dia de pesca no lago
Depois de uns dias de descanso em Nhkata Bay, tentando não pensar muito nas dificuldades mecânicas em que a Miss An se encontrava, tive finalmente de seguir caminho e rumar a sul.
Naquela altura pensava ainda conseguir chegar a Pretória na África do Sul para aí, com a ajuda de profissionais, reparar a embraiagem e o quadro da mota e prosseguir viagem. Afinal foi numa oficina daquela cidade que, uns meses antes, me foi colocado um disco de embraiagem novo; teria de regressar.
O meu objectivo era o de fazer quase três mil quilómetros naquelas condições, o que tendo em conta a velocidade muito reduzida a que a embraiagem me permitia deslocar, demoraria no mínimo um par de semanas a chegar ao meu destino, se tudo corresse bem e claro, se a embraiagem aguentasse esse esforço.
Mas naturalmente a embraiagem não aguentou e depois de trezentos quilómetros, no trajecto para Lilongwe, capital do Malawi, a Miss parou.
O facto de "ficar na estrada" a pouco mais de 60 quilómetros da cidade e dada a distancia que tinha já percorrido nesse dia, causou-me uma grande frustração. Restava-me tentar a sorte à boleia de um carro que fosse para a capital e só depois pensaria no próximo passo, no desafio seguinte.
Não passou muito tempo e tudo pareceu que se iria resolver rapidamente; mandei parar um carro que se aproximava em direcção a Lilongwen e pedi delicadamente ao condutor para me dar uma boleia. A Miss An iria atrás na caixa e se tudo corresse como previsto chegaríamos rapidamente à cidade pagando uma razoável soma ao dono do carro.
Depois de ter envolvido toda a aldeia, que se juntou para ver aquele aparato, conseguimos colocar a pesadíssima Miss em cima do carro e arrancámos para completar a distância que nos separava da capital.
A verdade é que não estava em maré de sorte: o quadro tinha-se partido na Tanzânia, a embraiagem apresentava problemas e agora estava em cima de um carro em direcção a Lilongwe não sabendo o que fazer a seguir. Haveria alguma oficina na cidade capaz de me por novamente em movimento?
A sorte voltou a não estar comigo e passados menos de 3 minutos de condução em cima do carro, uma decrepita viatura, com muitos anos de África e claramente sem a manutenção adequada, parámos com uma avaria mecânica.
Estava novamente encostado na berma da estrada, já com a Miss em cima do carro e não havia meio de chegar à cidade.
Mais meia hora de espera até que um camião em direcção à cidade parou.
Desta vez teria de tirar a Miss de cima do carro e passá-la para o camião. Daria ainda mais trabalho que anteriormente mas uma vez mais, os habitantes locais ajudaram e pouco depois já a Miss aguardava para seguir caminho.
Mais demorada foi a negociação do valor pedido pois agora, para além da mota também o reboque do carro tinha de ser incluído.
Assim, passado quase uma hora de negociações lá partimos, uma vez mais, em direcção a Lilongwe com o camião transportando a mota e rebocando o carro.
O que mais nos iria acontecer?!
Há momentos em que as coisas correm mal. O Universo parece estar contra nós e nada parece acontecer da maneira que esperamos.
A verdade é que ao longo desta viagem estou também a aprender a encaixar melhor o que de menos bom me acontece, a melhor lidar com as frustrações, encarando as dificuldades como fazendo parte do percurso.
A verdade é que os desafios vão sendo ultrapassados um por um e com certeza muito se deve à atitude positiva com que tento encarar os percalços da viagem.
Mais do que preparar a mota para a viagem é fundamental preparar a mente para os desafios que se espera virem a aparecer. Doses maciças de paciência, sacrifício e determinação são necessárias alimentar em nós para "sobreviver", não menos importantes do que cuidar da mota e seu equipamento.
Naquela altura pensava ainda conseguir chegar a Pretória na África do Sul para aí, com a ajuda de profissionais, reparar a embraiagem e o quadro da mota e prosseguir viagem. Afinal foi numa oficina daquela cidade que, uns meses antes, me foi colocado um disco de embraiagem novo; teria de regressar.
O meu objectivo era o de fazer quase três mil quilómetros naquelas condições, o que tendo em conta a velocidade muito reduzida a que a embraiagem me permitia deslocar, demoraria no mínimo um par de semanas a chegar ao meu destino, se tudo corresse bem e claro, se a embraiagem aguentasse esse esforço.
Mas naturalmente a embraiagem não aguentou e depois de trezentos quilómetros, no trajecto para Lilongwe, capital do Malawi, a Miss parou.
O facto de "ficar na estrada" a pouco mais de 60 quilómetros da cidade e dada a distancia que tinha já percorrido nesse dia, causou-me uma grande frustração. Restava-me tentar a sorte à boleia de um carro que fosse para a capital e só depois pensaria no próximo passo, no desafio seguinte.
Não passou muito tempo e tudo pareceu que se iria resolver rapidamente; mandei parar um carro que se aproximava em direcção a Lilongwen e pedi delicadamente ao condutor para me dar uma boleia. A Miss An iria atrás na caixa e se tudo corresse como previsto chegaríamos rapidamente à cidade pagando uma razoável soma ao dono do carro.
Depois de ter envolvido toda a aldeia, que se juntou para ver aquele aparato, conseguimos colocar a pesadíssima Miss em cima do carro e arrancámos para completar a distância que nos separava da capital.
A verdade é que não estava em maré de sorte: o quadro tinha-se partido na Tanzânia, a embraiagem apresentava problemas e agora estava em cima de um carro em direcção a Lilongwe não sabendo o que fazer a seguir. Haveria alguma oficina na cidade capaz de me por novamente em movimento?
A sorte voltou a não estar comigo e passados menos de 3 minutos de condução em cima do carro, uma decrepita viatura, com muitos anos de África e claramente sem a manutenção adequada, parámos com uma avaria mecânica.
Estava novamente encostado na berma da estrada, já com a Miss em cima do carro e não havia meio de chegar à cidade.
Mais meia hora de espera até que um camião em direcção à cidade parou.
Desta vez teria de tirar a Miss de cima do carro e passá-la para o camião. Daria ainda mais trabalho que anteriormente mas uma vez mais, os habitantes locais ajudaram e pouco depois já a Miss aguardava para seguir caminho.
Mais demorada foi a negociação do valor pedido pois agora, para além da mota também o reboque do carro tinha de ser incluído.
Assim, passado quase uma hora de negociações lá partimos, uma vez mais, em direcção a Lilongwe com o camião transportando a mota e rebocando o carro.
O que mais nos iria acontecer?!
Há momentos em que as coisas correm mal. O Universo parece estar contra nós e nada parece acontecer da maneira que esperamos.
A verdade é que ao longo desta viagem estou também a aprender a encaixar melhor o que de menos bom me acontece, a melhor lidar com as frustrações, encarando as dificuldades como fazendo parte do percurso.
A verdade é que os desafios vão sendo ultrapassados um por um e com certeza muito se deve à atitude positiva com que tento encarar os percalços da viagem.
Mais do que preparar a mota para a viagem é fundamental preparar a mente para os desafios que se espera virem a aparecer. Doses maciças de paciência, sacrifício e determinação são necessárias alimentar em nós para "sobreviver", não menos importantes do que cuidar da mota e seu equipamento.
A primeira das duas boleias que apanhei até Lilongwe
Poucos minutos depois de iniciarmos viagem o carro parou
Já em cima do camião rumámos até à capital onde chegámos já de noite
No final do dia cheguei finalmente a Lilongwe, capital do Malawi. Já escuro, sem hotel marcado e a chover, com a mota em cima do camião, sem ajuda para a fazer descer e sem conhecer a cidade. Tive de respirar fundo para decidir o que fazer pois tinha sido um dia muito difícil.
Depois de encontrar sítio onde ficar, descer a mota e arrumar todo o equipamento, cai esgotado na cama e adormeci a pensar como iria eu resolver mais aquela delicada situação.
Lilongwe é uma cidade sem graça. Com muito pouco movimento, dominada por meia dúzia de centros comerciais durante o dia e sem qualquer movimento durante a noite (que é como quem diz a partir das seis da tarde, quando o sol se põe), não foi uma cidade agradável para permanecer.
Deste modo, acabei apenas por passar lá o fim-de-semana até arranjar transporte para Moçambique.
Ainda assim, fui ao representante da BMW , situado numas instalações antiquadas e sem quaisquer condições, onde me disseram que não trabalham em motas. Além dessa, tentei outras oficinas onde me pudessem ajudar, mas todas me pareceram sem condições e vontade para tal.
Liguei ainda para a oficina na África do Sul onde me colocaram o disco de embraiagem e, apesar de não conseguirem ajudar no problema mecânico, recomendaram-me que fosse para a cidade de Tete em Moçambique onde estaria um mecânico sul africano que me poderia ajudar.
Tete, no Noroeste de Moçambique fica a mais de quatrocentos quilómetros de Lilongwe e claro está, teria de arranjar um transporte até lá. Desta vez seria mais complicado: um carro teria de me deixar na fronteira com Moçambique e outro teria de me levar até Tete.
Passei os dias seguintes em busca do transporte e através de uns contactos na rua consegui o carro que me deixaria na fronteira. Depois tentaria já em Moçambique apanhar outro até ao meu destino.
Chegado o dia marcado para o transporte o carro estava à minha espera na porta do hotel e uma vez mais "lutei" para colocar a Miss AN em cima da caixa, uma vez mais sem rampa, só com a ajuda de pessoas que passavam no local, mas consegui.
Depois de encontrar sítio onde ficar, descer a mota e arrumar todo o equipamento, cai esgotado na cama e adormeci a pensar como iria eu resolver mais aquela delicada situação.
Lilongwe é uma cidade sem graça. Com muito pouco movimento, dominada por meia dúzia de centros comerciais durante o dia e sem qualquer movimento durante a noite (que é como quem diz a partir das seis da tarde, quando o sol se põe), não foi uma cidade agradável para permanecer.
Deste modo, acabei apenas por passar lá o fim-de-semana até arranjar transporte para Moçambique.
Ainda assim, fui ao representante da BMW , situado numas instalações antiquadas e sem quaisquer condições, onde me disseram que não trabalham em motas. Além dessa, tentei outras oficinas onde me pudessem ajudar, mas todas me pareceram sem condições e vontade para tal.
Liguei ainda para a oficina na África do Sul onde me colocaram o disco de embraiagem e, apesar de não conseguirem ajudar no problema mecânico, recomendaram-me que fosse para a cidade de Tete em Moçambique onde estaria um mecânico sul africano que me poderia ajudar.
Tete, no Noroeste de Moçambique fica a mais de quatrocentos quilómetros de Lilongwe e claro está, teria de arranjar um transporte até lá. Desta vez seria mais complicado: um carro teria de me deixar na fronteira com Moçambique e outro teria de me levar até Tete.
Passei os dias seguintes em busca do transporte e através de uns contactos na rua consegui o carro que me deixaria na fronteira. Depois tentaria já em Moçambique apanhar outro até ao meu destino.
Chegado o dia marcado para o transporte o carro estava à minha espera na porta do hotel e uma vez mais "lutei" para colocar a Miss AN em cima da caixa, uma vez mais sem rampa, só com a ajuda de pessoas que passavam no local, mas consegui.
A carregar em Lilongwe rumo a Moçambique
Arranjar gasolina para a viagem também foi uma tarefa difícil pois o país está com graves problemas na distribuição de combustível e todas as bombas estavam secas. Finalmente, depois de muito tempo de posto em posto conseguimos e seguimos em direcção à fronteira.
Uma vez mais, como de um feitiço se trata-se, muito pouco tempo depois de iniciarmos viagem o carro avariou e encostou na berma da estrada... Felizmente, desta vez, o problema foi detectado e arranjado rapidamente.
Mais à frente, uma vez mais...parámos. Desta vez foi um pneu furado que nos brigou a encostar e perder um pouco mais de tempo.
Acabaríamos por chegar à fronteira com Moçambique no início da tarde. A minha viagem até Tete estava cheia de dúvidas. Não sabia como iria fazer os restantes trezentos quilómetros até ao meu destino, se haveria lá alguém à minha espera ou mesmo se houvesse se iria ter capacidade para resolver o problema da mota. Também não tinha telemóvel com cartão de Moçambique e...até a meteorologia não ajudava, tendo começado a chover.
Por outro lado sabia que tinha tempo, havia estado alguns dias a descansar em Lilongwe estando com a moral reforçada, tinha algum dinheiro no bolso e...estava quase em Moçambique.
De novo em Moçambique a falar português, terra de gente simples e boa.
Sabia que tudo se havia de resolver. Tudo haveria de correr bem.
Uma vez mais, como de um feitiço se trata-se, muito pouco tempo depois de iniciarmos viagem o carro avariou e encostou na berma da estrada... Felizmente, desta vez, o problema foi detectado e arranjado rapidamente.
Mais à frente, uma vez mais...parámos. Desta vez foi um pneu furado que nos brigou a encostar e perder um pouco mais de tempo.
Acabaríamos por chegar à fronteira com Moçambique no início da tarde. A minha viagem até Tete estava cheia de dúvidas. Não sabia como iria fazer os restantes trezentos quilómetros até ao meu destino, se haveria lá alguém à minha espera ou mesmo se houvesse se iria ter capacidade para resolver o problema da mota. Também não tinha telemóvel com cartão de Moçambique e...até a meteorologia não ajudava, tendo começado a chover.
Por outro lado sabia que tinha tempo, havia estado alguns dias a descansar em Lilongwe estando com a moral reforçada, tinha algum dinheiro no bolso e...estava quase em Moçambique.
De novo em Moçambique a falar português, terra de gente simples e boa.
Sabia que tudo se havia de resolver. Tudo haveria de correr bem.
Procura de combustível em Lilongwe
Mais uma vez o carro avariou: feitiço?!
Kuche Kuche: cerveja local
Desta vez um furo...
querido amigo,
ResponderEliminar"ler-te" desde Lisboa, sentadinha na minha secretária a ouvir a chuva lá fora, com o meu cão a dormir quentinho dentro de casa... é uma sensação muito diferente! nem imaginas tu o valor que dou ainda mais ao ter percurso, porque sei o que é isso tudo!! a quesão da mecânica ultrapassa-se, a questão da mente é que é a mais difícil. Mas tu tens estado a fazer um caminho fabuloso, tanto geograficamente, como interiormente (dentro de ti) - são duas viagens maravilhosas. Que Deus te continue a seguir, com tem feito, e te dê essa saúde toda e força para aguentar com a pesadona da Miss An!! Bjs mil
Caro Gonçalo:
ResponderEliminarRecebi o link do teu blog através de uma amiga tua.
Vejo que estás a aproveitar bem todos os sabores que só Africa consegue dar.
No ano passado fiz uma viagem parecida com a tua. Um pouco mais curta (de Luanda a Maputo) mas também montado em 2 rodas (no meu caso sem motor).
Se precisares de ajuda no Malawi podes certamente contar com vários Portugueses que habitam/trabalham em Lilongwe (Na Area 4 perto de Chilambula Road).
Força para a tua aventura, deixo-te o blog da minha viagem em terras Africanas (em bicicleta)
www.luandamaputobybicycle.blogspot.com
Pedro
Obrigado Pedro
ResponderEliminarJá sabia da tua aventura à algum tempo, desde o momento que cheguei a Moçambique. Parabéns pela fabulosa viagem. Ao longo da minha viagem tenho estado com pessoas que tem conheceram e temos tb falado na tua "maratona".
Já deixei o Malawi há um tempo atrás e sigo para Portugal (estou em Luanda).
Grande abraço
Gonçalo
Estava à pesquisar sobre Malawi e sua historia quando vi seu blog!!Achei muito interessante a cultura e deve ter sido muito bom ver com os seus proprios olhos o lago Nyassa(Malawi)...
ResponderEliminarVoce conheceu um povoado ou cidade, chamado Sangula?
é só pra tirar um duvida!
Parabens pela viagem!